sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cegueira

Alguem ae já ouviu falar em um lugar chamado Kinnegad?!. Pois é esse lugar de nome estranho e um tanto quanto esquisito existe sim é uma cidade irlandesa ela fica situada no condado de Westemeath centro norte do país como era verão o frio não castigava tanto os moradores que por sinal não eram muitos cerca de 900 pessoas viviam ali! o frio era convidador naquele julho de 97 fazia uns 17 graus até que poderiamos considerar calor pelo tempo que costuma fazer ali quando chega o inverno rigoroso. No meio disso tudo não chamava muito atenção a casa do jovem Jon pacato vivia com a mãe e mais dois irmãos. Jon era estranho, um adolescente tímido, mas extremamente inteligente. Era muito desajeitado com as garotas e não tinha muitos amigos. saia pouco até porque ali no meio daquelas arvores da cidade nunca tem mesmo um lugar legal pra ir somente uma parque, um parque daqueles que todo fim de tarde tem gente caminhando ou fazendo outra coisa sociavel fora isso era uma cidade ruim em termos de ambientes.
Quinta feira 17 de julho de 1997 mais uma vez Jon sai de casa de manha parecia mais um dia comum, um daqueles dias em que no final de tudo ele volta pra casa sem perspectiva nenhuma de alguma coisa vantajosa dali em diante. mais não era ou pelo menos ele pensava que não. Sai de casa coloca sua mochila nas costas e fez mais uma vez como fazia todos os dias ia pra aula como a cidade era pequena a escola era perto o curioso é que sempre estava chegando atrasado dessa vez ficou ficou parado no meio do caminho olhando o rio que cortava a cidade quando se deu conta já tinha perdio a hora e não adiantava mais nada tentar entrar na escola logo sentou no banco do parque e ficou esperando passar o tempo até dar a hora de voltar embora! o que via passar por ali era gente de uma forma bem parecida. ou estavam caminhando ou estavam indo trabalhar qualquer coisa sociavel. pode imaginar o que é que passa na cabeça de um rapaz pensando no que lhe resta de ilusão?!. O dia não começou nada facil, embora quizesse mudar de uma forma radical tudo aquilo ali ele no fundo sabia de que maneira nenhuma sua mente ou o seu subconsciente seja lá que diabos for nunca iria se libertar daquela tragica escolha que ele tinha feito a cerca de dois anos atrás! O que pesava nas suas ideias naquela tarde de julho de 1997 era o comodismo ele se via longe já se via inalcansavel e de alguma maneira sem nenhuma luz ahhh o que fazer agora, o que pensar o que mudar o incrivel é que nessas situações ficava genaralizada ficava realmente um trevo que ele se quer dava o luxo de parar para idealizar e achar uma maneira de tentar sair dali, voltando ao parque da cidade de Kineegad Jon levanta e começa a caminhar ele ouvia uma musica na sua cabeça que de uma certa maneira o fazia levantar e andar tinha umas arvores do lado daquele caminho estreito feito para pedestres ali era bonito de se ver andava,andava,andava Jon simplesmente andava logo mais adiante tinha uma ponte que era cercada de mais arvores tantas arvores que sequer se via a tal ponte.
Quando se viu mais a frente quase chegando naquela imensidão de arvores verdes Jon viu uma garota com uma calça vermelho e uma blusa branca ela passeava com um cachorrinho era extremamente bonita cabelos longos pretos e olhos que de algum jeito conseguia ser mais bonito que o seu cabelo a garota que vinha na direção contraria dele soltou a coleira e deixou o cachorro solto que logo em seguida veio ao pé de Jon que abaixa e faz um agrado naquele cão que de longe era mais bem cuidado que o rapaz que o acariciava. o Nome dele é Sam fala a garota.
-Como é ?...responde sam
-Eu falei que o nome do cachorro é Sam (risos)
-Ahhh sim...
-Bonito nome e bonito cachorro tambem
O coitado não sabia o que dizer ficou encarando ela por segundos sem sequer falar uma palavra ela então quebra o gelo
-Ahh prazer eu me chamo Alice
-Oi o meu é Jon, e então levando o cão pra passer um pouco?!
-Pois é faz tempo que ele não sai precisa de um pouco de ar.
Sem saber o que sequer fazer Jon se despede da moça e volta a caminhar pela estrada do parque com o sentimento de arrependimento de não ter levado a historia mais adiante ou de não ter feito nada pra que podesse ver Alice de novo em breve e mais uma vez ele deixa tudo na mão da porcaria do destino e outra vez não fez nada para que as coisas se modificassem.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A Nave

Eu nunca soube bem ao certo como começar uma historia e parece que dessa vez minha deficiência em relação a qualquer tipo de historia parece a mesma , de qualquer modo vou começar desse jeito estranho e um tanto quanto tosco pra falar a verdade, mais vou tentar começar lá estava eu na noite fria de qualquer dia não importa a data estava frio e eu nunca raciocino direito mesmo no frio então qualquer forma de tentar e lembrar daquele dia vai ser um fracasso. O frio era convidador a qualquer casal apaixonado que quisesse um pouco de calor humano eu como sempre sozinho não tinha ninguém andava só por aquelas ruas, folha secas do fim de outono era minha única companhia o vento deixava minha cara congelada cada vez que batia nele, lembro de estar subindo uma rua não importa o nome dela agora muito menos aonde era ou qualquer forma de descrever aonde eu estava o que é realmente importante pelo menos pra mim que estou aqui escrevendo isso pra ninguém era o meu pensamento de decepção voltando pra casa em mais um dia comum aonde mais uma vez terminaria sem o mínimo de expectativa pro dia seguinte. Voltando a noite fria do qual do eu estava falando, o problema parecia obvio todos em que eu olhava parecia felizes, sim felizes! Porque eu não sou feliz assim?! Também quero ser feliz como eles! Eu me fiz essa pergunta umas três ou quatro vezes , outro problema estava ai por mais que eu pensasse e pensasse eu não achava a resposta pra minha pergunta ‘’ora bolas’’ todos estão felizes e eu quero ser feliz assim, e nada me vinha a cabeça a não ser pensamentos ligeiros e negativos, um jovem pacato extremamente tímido, e sem expectativas pro resto da vida é as coisas estavam tomando rumos ruins naquela noite, já não bastava o frio e os casais apaixonados que eu via naquela noite essas coisas insistem em tomar minha cabeça por completo na maioria das vezes e naquele dia não foi nada diferente, frio eu sem perspectiva alguma triste e sozinho. (texto dia 18/05/2009)

sábado, 11 de julho de 2009

Distante


Eu já não sei mais o que pensar, as vezes tudo parece estar tão certo e de uma forma estranha tudo muda de figura, tudo se torna invisivel como aquela onda que se quebra naquele mar de solidão ou como passar um dia frio de julho rodando na rua com o medo de voltar para casa, sabendo que ali não é mais o seu lugar, sabendo que ninguem mais ali estará satisfeito em ter a sua chata, depressiva e incomoda companhia. com todos esses tipos de incertezas fica dificil achar uma coisa no que pensar ou no que fazer, não sei mais para aonde ir ou que caminho ir embora só me vejo longe daqui querendo voar, mais com a asa quebrada precisando de luz ou de alguma coisa que me inove e que me faça voltar a ser o que um dia consegui ser precisando tirar essa dor, precisando sair desse beco, tudo parece feio agora acho que não deveria mais voltar nunca mais até uma flor me rejeitaria agora, até mesmo se uma bala atravessasse meu peito não seria de tanta dor.
Caramba isso não acaba logo não seria mais facil se eu tivesse a milhas daqui, talvez lá tivesse comida ou algum lugar de abrigo ou qualquer cabana que seje, poxa...estou me sentido triste e não é aquela tristeza de todos os dias isso parece mais como uma facada de angustia.
É a verdade doi e como doi não vejo mais as mentiras tá tudo obvio o que me parecia bem não é mais meu dia virou madrugada eu sinto a dor do frio tocar minhas veias e minha estrada se escorrer pelo ralo de algum jeito que eu não consigo mais ir atrás tá tudo claro não consigo mais nada fim da linha pra tudo já deu aqui ontem foi o fim, eu sinto que foi o fim.
Deveria pegar o meu boné e seguir o caminho sozinho agora, porque se for pra viver de fracassos que eu viva sozinho e se for pra morrer afogado nesse mar gelado que eu morra sozinho se for pra andar nessa estrada eu prefiro ir só não existe ninguem que ve o que eu vejo agora estou em um mundo sem vida, sou morto, sou um pedaço de alguma coisa que algum dia já brilhou me leve pra lua e me deixe lá tudo que eu quero é estar só estar viver pra morrer sozinho depois desfrutar desse mundo de angustia pra de uma vez não sentir o meu coração bater nunca mais.
Queria estar longe agora...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

feliz por ter um blog

Bem em quase dois meses de blog eu já escrevi sobre muita coisa aqui muita coisa mesmo, fui critico,etico, julgador, ouvinte e até um pouco jornalista, critiquei um medico que matou uma dona de casa por total falta de responsabilidade, falei sobre os males da televisão que aliena toda uma nação, passei para essa paginas em brancos sentimentos que talvez nunca tivesse a ousadia de expressar eles antes, fui imparcial, responsavel em certos momentos, parcial e irresponsavel em varios outros, enfim de tudo um pouco aqui mais o que me deixa mais feliz e de uma certa forma até um tanto que orgulhoso foi o tanto que aprendi com essa experiencia nova, não posso ser hipocrita a ponto de criticar esses tais sites de relacionamentos tais como Orkut,Myspace,Fotolog e varios outros, até porque eu tenho conta em todos eles, mais não são lá coisas que me agrade e de um certo ponto são até que imprestaveis talvez conta da inclusão digital sei lá...Enfim mesmo com tantos tipos de coisas como essa nada me fascinou mais do que ter um blog lugar de ideias, lugar de desabafos lugar para criticas e para seja lá que merda voce vai escrever nele.


grande abraço Paulo Dutra (Clb dos Canalhas

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Viagem

Caramba, como esse blog anda esquecido ultimamente faz tempo que não posto alguma coisa aqui, tinha começado escrever alguma ontem mais como o meu computador é uma verdadeira porcaria fez a questão de travar e eu perder tudo o que tinha começado a escrever, era um tipo de texto diferente do que esses ultimos foram. Mais não vou postar nada do que se passava na minha cabeça ontem não ate porque o meu ''eu'' de ontem, supostamente não é o meu ''eu'' de hoje então boa parte do que se passou na minha cabeça ontem, não faz mais nem parte dela hoje.
Como o nosso querido tempo não para, já estamos em julho e eu ainda aqui, mais não posso ficar aos prantos ao ponto de pensar que eu não tive progresso algum, filosofando um pouco e como falei antes o meu famoso ''eu'' muda a todo dia, experiencias novas, musicas novas, filmes novos, pessoas novas. é to começando a perceber que nem todo o meu desespero foi em vão. fiquei pensando que precisava sair daqui, fugir pra algum lugar em uma ponta de qualquer comenta ou coisa assim pra poder me conhecer por inteiro e saber do que sou feito, eu até viajei a um tempo atrás, mais não era exatamente disso que eu estava falando não. precisava de um tempo, um tempo pra mim, ir pra lua e ficar por lá em alguns minutos pensando como seria se eu podesse voar e viver lá. nada é mesmo igual e as coisas mudam sim, qualquer progresso é bem vindo, ainda que não tenha andando nem um terço do caminho sinto que a busca da verdade não tá tão longe assim, e que pra me descobrir e vice versa estou bem proximo de um final feliz.
E agora falando dessa jornada, me pergunto como devo me postar nela. O que devo fazer, quando dizer e como ir atrás. qualquer coisa em que eu não seje mais o tipo de pateta que não desfruta de nada ou ainda aquele que está sempre esperando algo novo, sempre no frio mais que nunca vai atrás do calor, vamos concordar tambem que nem sempre a divina sorte sopra com ventos fulminantes pra esse lado de cá. mais é horrivel colocar a culpa só nela, se fosse só dela estaria em um tipo de situação bem pior que agora, lutando contra coisas terrivelmente piores.
O que deixo certo aqui é uma coisa. somente uma coisa, não procurarei mais por ti, e nem tentarei mais de formas erradas te encontrar, o que busco agora é essa viajem que tanto quero, e nessa longa estrada encontrar o que deixei para trás.